O estilo de Wes Anderson

A tag cinema começa agora com o estilo de Wes Anderson, o cineasta que é um hit da internet e não é necessariamente do tipo que produz grandes bilheterias e raramente é reconhecido por premiações como o Oscar – por seus oito filmes, ele concorreu a três troféus na cerimônia: roteiro adaptado por Os Excêntricos Tenenbaums (2001), animação por O Fantástico Sr. Raposo (2009) e roteiro original por Moonrise Kingdom (2012) -, seu segredo para manter seus admiradores como um grupo fiel é ter a a sua visão muito particular do mundo e do cinema, em que a estética apurada, misturada a ironia e nostalgia, tornam o cineasta um tipo de estilo único.

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As cores de Wes

Ao olhar para a fotografia de seus filmes, o espectador identifica facilmente o estilo de Wes Anderson, com paleta de cores bem definida e característica, itens fundamentais na narrativa cinematográfica, que é comunicar por meio das cores. Além de sua precisão na direção, ele consegue nos fazer sentir o mundo em sua paleta de cores saturadas.

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É claro que a cor é apenas um dos traços da excentricidade do cineasta estadunidense. Recentemente um trabalho de Kogonada, uni a simetria perfeita em que Anderson executa seus filmes. Na verdade é um exercício no estudo da relação entre cor, fotografia, cenografia, design e produção. Assista:

Do argumento fantasioso, da angústia como ponto inicial da trama, a direção de arte e fotografia nos levam, em muitos dos filmes de Wes Anderson, para os anos 60 e 70. A estética vintage nas cores saturadas, são as que falam. Com menos palavras e mais imagens, na atualidade temos Spike Jonze e Michel Gondry parecidos em estética e liberdade nonsense.

Atores

O time que trabalha com Anderson costuma se repetir de um filme para o outro, e o diretor faz questão de integrar ao máximo sua equipe, atitude considerada tão excêntrica quanto sua obra tratando-se de Hollywood. Durante as filmagens de O Grande Hotel Budapeste, equipe e elenco ficaram hospedados no mesmo hotel em Görlitz, na Alemanha, onde as cenas foram rodadas. O diretor trouxe um chef, e todos tomavam café e jantavam juntos – Anderson odeia a cultura dos camarins individuais, em que cada pessoa se tranca no seu e não interage com os outros. “É o mundo encantado de Wes Anderson”, descreve o ator Jeff Goldblum, que trabalhou com o diretor pela segunda vez. O clima de camaradagem não significa moleza. Para criar seus universos fantásticos, tudo precisa seguir à risca. “Ele percebe se você deixa de falar o artigo ‘o’ em um diálogo longo”, conta Goldblum.

Viaje com a gente no universo maravilhoso que Wes Anderson criou, ouça a playlist com as músicas que foram trilha sonora dos filmes do cineasta. ❤

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